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Regime Tributário Ideal para Engenheiros e Arquitetos: Simples Nacional ou Lucro Presumido?

Engenheiros e arquitetos que atuam como pessoa jurídica (PJ) têm a possibilidade de optar entre diferentes regimes tributários, o que impacta diretamente na carga de impostos, lucros e crescimento do negócio.

Mas, afinal, qual o melhor regime tributário para engenheiros e arquitetos: Simples Nacional ou Lucro Presumido?

A resposta depende de alguns fatores, como faturamento, tipo de serviço prestado e estrutura de custos da empresa. Neste artigo, explicamos as diferenças entre os dois regimes e qual é o mais vantajoso em cada situação.

Simples Nacional para Engenheiros e Arquitetos

O Simples Nacional é um regime simplificado que unifica diversos tributos em uma única guia (DAS). Ele é destinado a empresas com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões e possui tabelas progressivas (anexos) que definem o percentual de imposto pago.

Para engenheiros e arquitetos, os serviços são geralmente enquadrados no Anexo V, que tem alíquotas iniciais mais altas (15,5%), mas pode migrar para o Anexo III (alíquota inicial de 6%) se a empresa tiver folha de pagamento equivalente a pelo menos 28% da receita bruta (fator R).

Vantagens do Simples Nacional:

  • Pagamento unificado de tributos;
  • Menor burocracia;
  • Possibilidade de pagar menos impostos com o fator R;
  • Ideal para empresas com baixa margem de lucro e alta folha de pagamento.

Desvantagens:

  • Alíquotas elevadas para quem não se enquadra no fator R;
  • Limite de faturamento;
  • Menor controle sobre os créditos e deduções tributárias.

Lucro Presumido para Engenheiros e Arquitetos

O Lucro Presumido é indicado para empresas que faturam até R$ 78 milhões ao ano. Nesse regime, a base de cálculo do imposto é presumida — ou seja, considera-se um percentual fixo do faturamento como lucro, independentemente do lucro real.

Para prestadores de serviço como engenheiros e arquitetos, o percentual de presunção do lucro é de 32% sobre a receita bruta. Sobre esse valor, incidem os tributos federais (IRPJ e CSLL), além do PIS, COFINS, ISS e eventualmente INSS patronal.

Vantagens do Lucro Presumido:

  • Pode ser mais vantajoso que o Simples Nacional para quem tem margens altas e poucos funcionários;
  • Maior previsibilidade nos cálculos;
  • Sem fator R ou limites de faturamento tão restritivos.

Desvantagens:

  • Cálculo mais complexo, exige contador experiente;
  • Tributos pagos separadamente;
  • Incidência do INSS patronal (20%) sobre a folha.

Qual Regime é o Ideal?

Simples Nacional: Mais indicado para engenheiros e arquitetos com estrutura pequena, faturamento modesto e folha de pagamento relevante em relação ao faturamento (fator R).

Lucro Presumido: Pode ser mais vantajoso para quem tem alta lucratividade, poucos funcionários e não consegue reduzir a alíquota no Simples.

Dica Final da CWCont

A escolha do regime tributário ideal não deve ser feita sem análise contábil individualizada. Cada empresa tem uma realidade distinta. Fale com a gente, podemos simular os cenários e identificar o regime mais econômico para o seu negócio.

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